Complexo de nutrientes essenciais para corte de soqueira

10 de outubro de 2024

Maximização de lucros no canavial

A aplicação de fertilizantes compostos com micro e macronutrientes via corte de soqueira ou via “drench” é uma excelente fonte de remuneração extra para o produtor, via aumento de produtividade. Esta prática, quando utilizada com produto equilibrado, quelatizado de alta solubilidade e compostos que permitem máxima absorção pelas plantas, pode ser utilizada ao longo de toda a safra. 


A condução nutricional adequada da soqueira busca fomentar o máximo de brotação, vigor e longevidade dos perfilhos. O correto suprimento de nutrientes e outros compostos compatíveis permitirá resultados expressivos para as soqueiras de todos os manejos varietais (precoces, médias e tardias) e épocas de corte (pré-seca, seca, pós-seca e verão). 


Os principais nutrientes para o início da brotação de soqueira, são Boro, Enxofre, Manganês, Molibdênio, Nitrogênio, Cobre e Zinco. Além destes nutrientes, o processo de quelatização, ou seja, a complexação com compostos orgânicos de cada molécula, permitirá maior solubilidade para absorção pela planta via raiz, ou folhas. 


Abaixo estão relacionados os nutrientes, suas principais características agronômicas e funções no metabolismo da soqueira: 


- Boro – alta mobilidade no solo e pouca na planta; atua no metabolismo de crescimento da planta, enraizamento e transporte de açúcar; 


- Manganês – baixa mobilidade no solo e na planta; atua no metabolismo da fotossíntese e crescimento da planta; 


- Molibdênio – alta mobilidade no solo e na planta; atua na fixação biológica de nitrogênio no solo e assimilação deste pela planta; 


- Nitrogênio – alta mobilidade no solo e na planta; função estrutural participando de compostos orgânicos e processos fisiológicos que atuam no crescimento e desenvolvimento da planta; 


- Cobre – baixa mobilidade no solo e na planta; atua na fotossíntese, respiração, metabolismo de proteínas e metabolismo para compostos de resistência contra patógenos; 


- Zinco – baixa mobilidade no solo e na planta; responsável pela síntese de aminoácido (triptofano), síntese de proteína e crescimento vegetal. 


Estes elementos são deficitários na maioria dos solos brasileiros, portanto a aplicação de fertilizante equilibrado no momento inicial do desenvolvimento da cultura, torna-se essencial para garantia de produtividade. 


A aplicação de fertilizantes líquidos de alta solubilidade e estabilidade de calda, permitem fácil manuseio e rendimento operacional em aplicações simultâneas com defensivos para controle de pragas de solos (corte de soqueira ou “drench”). 


Portanto, a oportunidade para aplicação simultânea de fertilizantes equilibrados com nutrientes essenciais ao desenvolvimento inicial de soqueiras, torna-se uma alternativa de incremento de produtividade de baixo custo, maximizando lucro. 


Autor: Diego Marsão - Gerente Comercial Union Agro

25 de novembro de 2024
O conceito de adjuvante é “Qualquer substância ou composto sem propriedades fitossanitárias, exceto a água, que é acrescido numa preparação da calda de defensivos, para facilitar a aplicação, aumentar a eficácia ou diminuir riscos.” (Kissmann, 1998). Portanto as diferentes composições de adjuvantes existentes, quais sejam: óleos minerais, óleos vegetais, uréias, resinas, entre outros; possuem características de atuações diferentes. Quando escolhidos e utilizados de forma correta, podem aumentar a eficácia e interferir no resultado, por exemplo, reduzindo em até 30% o impacto na perda por qualidade da água (dado da Cotrisoja). A atuação dos adjuvantes, geralmente, tem 2 principais focos, que podem estar combinados num produto só, que são: - Aumentar a eficiência dos defensivos : aumentar a penetração na planta; manter o defensivo por mais tempo em contato com a superfície da folha (efeito adesivo); diminuir deriva; aumentar a superfície de contato com a folha (efeito surfactante, espalhante) e manter maior umidade por mais tempo na superfície de contato (umectante). - Melhorar a condição da calda de aplicação: ajustar o teor de acidez da calda (pH da calda); manter o teor do pH estável por várias horas (efeito tamponante); melhorar/homogeneizar a mistura dos defensivos no tanque (efeito emulsificante); estabilizar a mistura no tanque por mais tempo; promover a dispersão de partículas, evitar que elas se aglomerem (efeito dispersante); complexar cátions livre (sequestradores de cátions, neutralizar o cálcio de “água dura”, etc.) e antiespumantes. Dentre as opções disponíveis, os óleos minerais são largamente utilizados no mercado, alguns com outros componentes, como o Triomax (agente emulsificante, redutor de ph, etc.) que definem as principais características de atuação. Apesar das diversas atuações, via-de-regra, algumas características se sobressaem a outras, por exemplo: pelo fato de ser óleo, é um excelente penetrante (dissolvem as gorduras das cutículas das membranas das células) e pode conter na sua composição complexante (melhora a condição da água: “dura”, alto teor de matéria orgânica, impurezas, etc.) e redutor de ph (acidifica a calda para aplicação com herbicidas, por exemplo). Ainda em relação à óleos, alguns óleos vegetais possuem em sua composição óleo de casca de laranja, como o Bravium . Estes óleos diferenciados são compatíveis com todas as culturas agrícolas, inclusive as mais sensíveis para defensivos, como por exemplo, feijão, morango... e possuem ainda um efeito no desalojamento de pragas, ou seja, o seu “aroma” força a movimentação de insetos nas áreas aplicadas, fazendo com que a praga “escondida” sob a palha, ou folhas, entre em contato com o inseticida aplicado em conjunto. Portanto, a escolha do adjuvante correto pode definir o sucesso da utilização dos defensivos.  Autor: Diego Marsão - Gerente Comercial da Union Agro
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O uso de micronutrientes como manganês, cobalto, molibdênio e níquel, proporcionam um eficiente processo de fixação biológica e metabolismo do nitrogênio, que refletirá na produtividade e no menor gastos com fertilizantes nitrogenados.
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