ATR – quanto vale sua cana-de-açúcar?

26 de agosto de 2024

ATR – quanto vale sua cana-de-açúcar?

A cana-de-açúcar é uma cultura altamente tecnificada, que compõe uma complexa cadeia produtiva por trás da exportação dos seus derivados. Por isso, cada vez mais, os produtores investem não apenas em soluções para aumentar a quantidade produzida (TCH – toneladas de cana por hectare), mas também a qualidade (ATR – açúcar total recuperável). 


O ATR representa a capacidade da cana em ser convertida em açúcar ou álcool através dos, ou seja, o cálculo do ATR está atrelado ao preço dos derivados da produção, oscilando de preço de acordo com os mesmos. 


Para atingir altos níveis de ATR, é preciso que a planta esteja fisiologicamente pronta em seu estágio de maturação, que pode ser mais bem manejado ou mesmo antecipado, com técnicas para reduzir a síntese de hormônios de juvenoides, reduzindo ou mesmo inibindo o crescimento apical e gerando assim o acúmulo de sacarose no colmo. Atualmente existem diversos produtos comerciais e trabalhos realizados, que demonstram ganho de ATR e benefícios para planejamento de safra do produtor. 


A nutrição entra neste cenário, de forma mais recente e com resultados ainda mais interessantes: a chamada “maturação nutricional”, consiste na aplicação de produtos com balanço nutricional voltado para a translocação de açúcares e aplicados via folha, junto ou antecipadamente ao maturador convencional. A aplicação de nutrientes como nitrogênio, potássio, boro, magnésio e zinco criam uma “poupança ainda maior” de sacarose na planta e possuem grande sinergia com as ferramentas tradicionais. 


Em canaviais com restrição de aplicação com os maturadores químicos, pode-se optar apenas pelo maturador nutricional, podendo evoluir no acúmulo de sacarose sem interferir no crescimento apical da cana-de-açúcar. 


Essas ferramentas podem ser usadas não apenas para acúmulo de açúcar, mas também para a inibição do florescimento, que talvez seja, um dos piores cenários para o canavieiro em relação a qualidade (ATR). 


Autor: Gustavo Esteves Cambaúva - Representante Técnico de Vendas da Union Agro 


25 de novembro de 2024
O conceito de adjuvante é “Qualquer substância ou composto sem propriedades fitossanitárias, exceto a água, que é acrescido numa preparação da calda de defensivos, para facilitar a aplicação, aumentar a eficácia ou diminuir riscos.” (Kissmann, 1998). Portanto as diferentes composições de adjuvantes existentes, quais sejam: óleos minerais, óleos vegetais, uréias, resinas, entre outros; possuem características de atuações diferentes. Quando escolhidos e utilizados de forma correta, podem aumentar a eficácia e interferir no resultado, por exemplo, reduzindo em até 30% o impacto na perda por qualidade da água (dado da Cotrisoja). A atuação dos adjuvantes, geralmente, tem 2 principais focos, que podem estar combinados num produto só, que são: - Aumentar a eficiência dos defensivos : aumentar a penetração na planta; manter o defensivo por mais tempo em contato com a superfície da folha (efeito adesivo); diminuir deriva; aumentar a superfície de contato com a folha (efeito surfactante, espalhante) e manter maior umidade por mais tempo na superfície de contato (umectante). - Melhorar a condição da calda de aplicação: ajustar o teor de acidez da calda (pH da calda); manter o teor do pH estável por várias horas (efeito tamponante); melhorar/homogeneizar a mistura dos defensivos no tanque (efeito emulsificante); estabilizar a mistura no tanque por mais tempo; promover a dispersão de partículas, evitar que elas se aglomerem (efeito dispersante); complexar cátions livre (sequestradores de cátions, neutralizar o cálcio de “água dura”, etc.) e antiespumantes. Dentre as opções disponíveis, os óleos minerais são largamente utilizados no mercado, alguns com outros componentes, como o Triomax (agente emulsificante, redutor de ph, etc.) que definem as principais características de atuação. Apesar das diversas atuações, via-de-regra, algumas características se sobressaem a outras, por exemplo: pelo fato de ser óleo, é um excelente penetrante (dissolvem as gorduras das cutículas das membranas das células) e pode conter na sua composição complexante (melhora a condição da água: “dura”, alto teor de matéria orgânica, impurezas, etc.) e redutor de ph (acidifica a calda para aplicação com herbicidas, por exemplo). Ainda em relação à óleos, alguns óleos vegetais possuem em sua composição óleo de casca de laranja, como o Bravium . Estes óleos diferenciados são compatíveis com todas as culturas agrícolas, inclusive as mais sensíveis para defensivos, como por exemplo, feijão, morango... e possuem ainda um efeito no desalojamento de pragas, ou seja, o seu “aroma” força a movimentação de insetos nas áreas aplicadas, fazendo com que a praga “escondida” sob a palha, ou folhas, entre em contato com o inseticida aplicado em conjunto. Portanto, a escolha do adjuvante correto pode definir o sucesso da utilização dos defensivos.  Autor: Diego Marsão - Gerente Comercial da Union Agro
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