O que limita a sua produtividade? Já pensou no enxofre?

24 de julho de 2024

Linha NutryGran é + Enxofre do início ao fim

Algumas soluções para equilibrar a produtividade, muitas vezes, nos passam aos olhos e não percebemos. A que vamos destacar aqui é o Macronutriente Enxofre (S), ele é considerado “macro”, pois sua demanda para as culturas agrícolas é em Kg/ha, tornando-se essencial e limitante. Porém, mesmo sendo essencial, ele não é tão discutido, investigado, ou até lembrado como deveria. 


O enxofre é um dos principais elementos no metabolismo da planta, atuando na estrutura de moléculas: em aminoácidos; gorduras (lipídios); polissacarídeos (celulose e amidos); flavonoides (indutores de resistência a doenças) e alcaloides (defesa contra pragas). Além de atuação ampla como ativador enzimático. Portanto, fundamental para colheitas produtivas. 


Porém, por ser considerado secundário, ou seja, a quantia demandada ser menor do que N, P e K; muitos produtores não se atentam a investigar através da análise de solo, a real demanda deste nutriente. Pela experiência deste autor, na região de Piracicaba e Jaú, num universo de 170 mil ha, distribuídos em aproximadamente 1.200 propriedades e 15.300 análises de solos, o enxofre (S) apresentou teores médio (S menor que 15 mg/dm³) em 83% das amostras de 0-20, áreas inclusive com práticas regulares de gessagem. 


Estes níveis baixos, estão ligados principalmente as fontes oferecidas, a grande maioria são de alta solubilidade (gesso, sulfato de amônio, super simples, etc.) que possuem excelentes atributos ligados a outros nutrientes, porém não são específicos para fornecimento de S. Hoje no mercado a melhor fonte de enxofre via solo, para nutrição das culturas agrícolas é o enxofre + bentonita pastilhado


O enxofre + bentonita pastilhado (90% de S), são grânulos equivalentes a lentilhas, compostos de enxofre elementar fundido com argila bentonita 2:1. Esta mistura homogênea, quando aplicado no solo, na dinâmica de umidade e secamento dos solos, a argila expande em até 20 vezes o seu volume, permitindo que o enxofre elementar seja “atacado” pela microbiota do solo e disponibilizado para a planta na forma de sulfato. 


A grande vantagem é que esta dinâmica do elemento ligado a argila, possibilita a liberação controlada de enxofre na camada superficial, sem lixiviação, permitindo o correto fornecimento ao longo do ciclo da cultura. Inclusive, existe no mercado enxofre e bentonita agregado com micronutrientes, como Boro (B) e Zinco (Zn), oferecendo, além do S, o B (0,7% a 1%) e o Zn (0,7%) de forma controlada ao longo do ciclo das culturas. Pela forma apresentada, a aplicação pode ser à lanço em área total, ou localizada com adubadores, cultivadores, sulcadores, etc. 


O importante é que a fórmula ofertada apresente a maior concentração possível de enxofre (ideal é 90% de S, ou 85% quando combinado com B e Zn), mas que contenha a argila bentonita, para possibilitar a disponibilidade controlada. 


Sobre o autor:

Diego Marsão

Diego Marsão

Gerente Comercial Sudeste


Engenheiro Agrônomo (ESALQ/ USP)

25 de novembro de 2024
O conceito de adjuvante é “Qualquer substância ou composto sem propriedades fitossanitárias, exceto a água, que é acrescido numa preparação da calda de defensivos, para facilitar a aplicação, aumentar a eficácia ou diminuir riscos.” (Kissmann, 1998). Portanto as diferentes composições de adjuvantes existentes, quais sejam: óleos minerais, óleos vegetais, uréias, resinas, entre outros; possuem características de atuações diferentes. Quando escolhidos e utilizados de forma correta, podem aumentar a eficácia e interferir no resultado, por exemplo, reduzindo em até 30% o impacto na perda por qualidade da água (dado da Cotrisoja). A atuação dos adjuvantes, geralmente, tem 2 principais focos, que podem estar combinados num produto só, que são: - Aumentar a eficiência dos defensivos : aumentar a penetração na planta; manter o defensivo por mais tempo em contato com a superfície da folha (efeito adesivo); diminuir deriva; aumentar a superfície de contato com a folha (efeito surfactante, espalhante) e manter maior umidade por mais tempo na superfície de contato (umectante). - Melhorar a condição da calda de aplicação: ajustar o teor de acidez da calda (pH da calda); manter o teor do pH estável por várias horas (efeito tamponante); melhorar/homogeneizar a mistura dos defensivos no tanque (efeito emulsificante); estabilizar a mistura no tanque por mais tempo; promover a dispersão de partículas, evitar que elas se aglomerem (efeito dispersante); complexar cátions livre (sequestradores de cátions, neutralizar o cálcio de “água dura”, etc.) e antiespumantes. Dentre as opções disponíveis, os óleos minerais são largamente utilizados no mercado, alguns com outros componentes, como o Triomax (agente emulsificante, redutor de ph, etc.) que definem as principais características de atuação. Apesar das diversas atuações, via-de-regra, algumas características se sobressaem a outras, por exemplo: pelo fato de ser óleo, é um excelente penetrante (dissolvem as gorduras das cutículas das membranas das células) e pode conter na sua composição complexante (melhora a condição da água: “dura”, alto teor de matéria orgânica, impurezas, etc.) e redutor de ph (acidifica a calda para aplicação com herbicidas, por exemplo). Ainda em relação à óleos, alguns óleos vegetais possuem em sua composição óleo de casca de laranja, como o Bravium . Estes óleos diferenciados são compatíveis com todas as culturas agrícolas, inclusive as mais sensíveis para defensivos, como por exemplo, feijão, morango... e possuem ainda um efeito no desalojamento de pragas, ou seja, o seu “aroma” força a movimentação de insetos nas áreas aplicadas, fazendo com que a praga “escondida” sob a palha, ou folhas, entre em contato com o inseticida aplicado em conjunto. Portanto, a escolha do adjuvante correto pode definir o sucesso da utilização dos defensivos.  Autor: Diego Marsão - Gerente Comercial da Union Agro
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